17 março, 2007

Quando tudo dá errado vem algo pra provar que pode piorar

Foi extremamente ofegante, sem pausa.
A cidade caótica. Aguas caiam. Individualismo de pessoas habilitadas. A dificuldade em executar planos emergênciais B e C, mas que no fim lembro de que esses seriam as últimas estratégias ou tragédias que poderiam ter sido executadas.
Nesse meio tempo, envolta à fenomenos naturais e caos urbano, penso o quanto estou só. Já não consigo lançar pra fora tudo que está entalado a meses. Mãos atadas, e não consigo mais trocar meias palavras.
Os dias podem ser irônicos, começando completamente diferente em todos os sentidos, e hoje encontra-se de pernas pro ar.

11 março, 2007

No mesmo lugar

Inúmeros rascunhos foram escritos. Nada publicavél até então, a ponto de conseguir transpor esses sentidos confusos e eclodindo cada vez mais.
Tantos caminhos a escolher e as mãos continuam atadas.
Espero tanto pelo momento de poder articular o que tenho a tanto tempo guardado, mas sei que não é o momento e talvez nunca haja o mesmo.

Ora vejo o quanto o tempo passa... O perdi desde então
Hoje já não o tenho tanto assim, e preciso de mais um pouco.
A cada lacuna desespero em tentar preenche-las.
Tenho circulado o mesmo espaço, os mesmos ares, sem os mesmos seres... Já não conto com alguns, e pensamentos vem e vão.
Não consigo sequer tomar uma decisão. Ainda me falta algo, ou talvez me faltasse alguém, nesse meio conturbado apenas pra dizer que está tudo bem. Mas esse alguém nunca vem ou talvez não me apego tanto quanto vejo com facilidade tantos outros por aí. As visões das banalizações entristeço a cada gesto.

Já caminho algum tempo só, e a cada me convenço que meus conceitos começam a sofrer uma mudança gradativa.
Com os que vão, com os que vieram permanecem mas não da mesma forma, com os que eu não enxergo ou não quero enxergar, ou com o que sempre acreditou, silênciou, ouviu de tantas outras a banalização, calou-se desde então pra não dar confusão... Passado cerca de 375 passagens que avistei, e 90 de quando trouxe a tona a vontade saciada dos 375 atrás... Ainda o exergo, querendo novamente trazer de volta aquele instante, mas continuo sempre na mesma posição. Talvez eu continue calada e o tempo me convença de que eu tenha que continuar da mesma forma sem uma evolução dependente de outrém.

05 março, 2007

Tudo bem?

Por tanto se pôs a pensar no que poderia estar fazendo de errado, quando tudo conspirou contra.
Obviamente que pensamentos não resolvem se não há ação.
Ainda permanece neste estado, pois tudo a volta é como um tornado, onde se encontra no ponto inferior de onde inicia e o que faz tudo conturbar.

Decidiu abrir uma exceção nesta última passagem. Ora satisfatória, ora simplesmente com vontade de sair de onde estava pra não ter que ouvir as mesmas piadas, o insuportavél egocentrismo e as mesmas indiferenças que me doiam a cada olhar seu, a cada gesto, ou a falta dele. Talvez seja um dos fatores, mas ainda tenta convencer-se de que isso já não mais importa, de algum sentido eclodindo, a ponto de ser dito.

Motivos pendentes, um a um, mas que não interessam ou simplesmente não precisam ser ditos a quem pouco se importa. Prefere dizer:"Estou bem", do que dizer que "não", ficar horas e horas matracando com algo que não venha ao caso, não poderia resolver ao acaso ou simplesmente não lhe interessa e depois reclamar que ninguém se importa.
Tanto faz se importa ou não.
Já não tem tanta paciencia com irresolução de outrém e subestimações de sentimentos.
Sujeito a criticas, mas poderia querer saber como está, mas agora não importa. Da mesma forma que pra eles também não importa.