28 julho, 2007

1.decepções, 2.dissoluções, 3.desprendimentos, 4.direções, 5.impulsos, 6.medos, 7.conclusões...
[em 7 passagens]

14 julho, 2007

Sick

Tive uma recaída na última quarta.
Os sintomas me fizeram voltar como algumas ou muitas passagens atrás.
Coincidentemente na terça terminei meu curso para condutores, e nesta tive aulas de primeiros socorros, onde aprendi distinguir diversos sintomas, dentre eles, um peculiar onde só eu mesma poderia entender. Não poderia ter apenas o conhecimento teórico, como há tempos, já tive em prática. Vindo à tona isso me proporcionou uma sensação das piores possiveis.
Com estas dores atuais algumas lembranças vieram à tona, e um lembrete de algumas resoluções que venho adiando.

No instante das explicações ou até mesmo quando alguém conta-me algum caso "trágico" e boçal de um pequeno corte nos dedos , eu simulo à transparecer que realmente é "trágico", quando na verdade aquilo pra mim é o mais simples dos casos. Jamais a querer subestimar às expêriencias ou as dores alheias, afinal eles só tem este ponto de vista de dor, e eu simplesmente disfarço como se aquilo ou multiplicado em 10, comigo nunca acontecera. Isso não é enganar ninguém ou à eu mesma, mas talvez a sempre querer esconder esta faceta ou esquecer que jamais serei como tantos. Tantos estes que talvez tenham corpos saudaveis que sutentam almas putrefadas. Prefiro ter a alma saudavel e o coração puro.
De alguns detalhes minha memória vem sendo apagada
De algumas dores já nem lembro mais.
Forçando ao limite da minha sanidade;
Parte dessa dor está sujeita, parte dessa dor irá para sempre permanecer, profunda e real.
Por ora, estarei sempre bem... Pra que estender quando na verdade alguns sinais de outrem são apenas da boca pra fora?

Faço-me forte diante de tantos, pois sou.
Finjo-me fraca pra não saberem à quanta força possuo pra então tentarem me enfrentar.
Descobri à algum tempo que renasço à cada queda.
Aconteça o que acontecer nenhum homem será capaz de tirar minha força...
A única forma de tirá-la será meu próprio corpo. Onde talvez carrego comigo a minha própria queda.

01 julho, 2007

Step by step

e tem sido assim à mais de 4 passagens.
Uma atitude, e com isso mais uma responsabilidade desde então. Como se ambas mãos tivessem um punhado de areia. Enquanto uma delas está aberta deixando livre que os grãos permaneçam; na outra comprime, deixando que os grãos se esvaiam entre os vãos.

Minha cabeça parece explodir, mas eles disseram que minha percepção visual e minha coordenação está excelente.
Mas ainda impera
de um lado, o medo;
de outro, a espera;

Contando as passagens até que eu enfrente o que tenho evitado nos últimos 5 anos.