19 fevereiro, 2007
Egocentrismo
s. m.,
tendência pessoal exagerada em considerar tudo sob o próprio ponto de vista, em fazer de si próprio o centro do universo, cuja visão do mundo parte sempre da sua própria personalidade
subjectivismo.
E tenho cansado disso.
Nas últimas sete passagens tenho defrontado em demasia com esta mesma característica ou talvez uma personalidade tão irritante, de duas pessoas que me importo.
Talvez pudesse considerar à uma associação entre egocêntrismo alheio + orgulho e intolerância própria, mas poderia concluir que essa mistura constante não tem sido tão benéfica para minha compreensão e saúde mental.
Realmente tenho sido tão "boazinha" como me julgo ou julgam, que isso está debilitando minha capacidade de encarar ou aceitar situações com relevância.
Esperar a vontade alheia, deixar de fazer algo simplesmente por cumprir a palavra, engolir à seco uma hostilidade ou respostas atravessadas.
Isso tem passado dos limites quando envolve sentidos incomparavéis desde então.
Cansei... não por vocês, mas cansei por mim mesma.
Tenho mantido uma ausência mesmo tão próxima, pra tentar evitar. Mas da última vez foi inevitável a explosão de sentidos e a indiferença estampada nos olhos escondidos atrás da lente.
As vezes as águas não escorrem, acarretando ainda mais o peso e a angustia que eclode cada vez mais.
Talvez um dia eu aprenda.
Delicate - Damien Rice
We might kiss when we are alone
When nobody's watching
We might take it home
We might make out when nobody's there
It's not that we're scared
It's just that it's delicate
So why do you fill my sorrow
With the words you've borrowed
From the only place you've known
And why do you sing Hallelujah
If it means nothing to you
Why do you sing with me at all?
We might live like never before
When there's nothing to give
Well how can we ask for more
We might make love in some sacret place
The look on your face is delicate
So why do you fill my sorrow
With the words you've borrowed
From the only place you've known
And why do you sing Hallelujah
If it means nothing to you
Why do you sing with me at all?
So why do you fill my sorrow
With the words you've borrowed
From the only place you've known
And why do you sing Hallelujah
If it means nothing to you
Why do you sing with me at all?
04 fevereiro, 2007
Perceber sem temer
Noite anterior oscilei em dois estados, um pouco off e com alguns sentidos pendentes devido a 3 motivos.
Ficarei inerte até então.
Estava revendo alguns recados no orkut, e encontrei um que me chamou a atenção:
[30/01/06] "Aprendi uma coisa q quero q saiba...
As vezes, as pessoas q achamos q vamos amar pela vida toda, naum é a pessoa certa para viver ao nosso lado!! Ai conhecemos pessoas q fazem amenizar a falta de um amor q se foi, ai descobrimos q podemos ser mais feliz com essa pessoa, mesmo q o sentimento naum seja tão grande como o de antes, mas passamos a dar valor a outras coisas!!!
E é isso, curta sua vida e todas as oportunidades, tire suas dores de experiencias para seu crescimento pessoal, vc vai rir daqui um tempo de tudo o q passou por um amor q naum merece o q vc tem para oferecer!!!!"
Não sei de onde veio, talvez este cometeu orkuticidio, mas sei que poderia refletir por horas sobre ter alguém para amenizar a falta de um amor, ser feliz com ela, dar valor.
Talvez basta olhar pro lado - Quem dera se deixassemos de ser cegos e começassemos a ver os olhos com outros olhos, ou parassemos de conspirar contra os próprios sentidos sem deixar o medo levar embora momento(s) "feliz".
Dou um passo por vez.
Com cautela permaneço aqui.
A tanto bato o pé, que já não acredito mais em tal.
Seria perfeito mesmo se ele fosse imperfeito.
Traga os mais intensos sonhos de volta e preencha as lacunas já esquecidas dessa tal chamada paixão.
Mas nessas horas eu queria ter alguem, só pra falar que tá tudo bem.
*Eu ouço "me chama, eu tô aqui."
Me estende a mão.
Está tudo bem, mas a gente sabe que AGORA não tá tudo bem.
Boa noite...