26 setembro, 2007

Angústia

Chamamos de angústia a sensação psicológica, caracterizada por "abafamento", insegurança, falta de humor, ressentimento, dor e ferida na alma. Na moderna psiquiatria é considerada uma doença que pode produzir problemas psicosomáticos.
A angústia é também uma emoção que precede algo (um acontecimento,uma ocasião, circunstância), também pode-se chegar a angústia através de lembranças traumaticas que dilaceraram ou fragmentaram o ego.

"Jean-Paul Sartre, filósofo francês contemporâneo, defendeu que a angústia surge no exato momento em que o homem percebe a sua condenação irrevogável à liberdade, isto é, o homem está condenado a ser livre, posto que sempre haverá uma opção de escolha: mesmo diante de A, posso optar por escolher não-A. Ao perceber tal condenação, ele se sente angustiado em saber que é senhor de seu destino. Também Sigmund Freud, Pai da Psicanálise, realizou estudos sobre o problema da angústia. Ele afirmou que vivemos um profundo mal-estar provocado pelo avanço do capitalismo. Contudo, a sua colaboração mais profunda para essa nossa temática pode ser percebida na sua análise do nosso aparelho psíquico: vivemos um conflito interno entre três instâncias psíquicas fundamentais ao equilíbrio do ser: nossas vontades (id) vivem em constante atrito com nosso instinto repressor (superego). Podemos tudo aquilo que queremos? Infelizmente não. O balanço entre as vontades e as repressões tem que ser buscado pelo ego, a nossa consciência. É o ego que analisa a possibilidade real de por em prática uma ação desejada pelo nosso id. Não obstante, controla o excessivo rigor imposto pelo superego. A esse conflito entre o id e o superego, Freud denominou angústia."

20 setembro, 2007

Only When I Lose Myself - Depeche Mode

It's only when I lose myself in someone else
Then I find myself
I find myself

Something beautiful is happening inside for me
Something sensual, it's full of fire and mystery
I feel hypnotized, I feel paralized
I have found heaven

There's a thousand reasons
Why I should not spent my time with you
For every reason not to be here I can think of two
Keep me hanging on
Feeling nothing's wrong
Inside your heaven

It's only when I lose myself in someone else
Then I find myself
I find myself

I can feel the emptiness inside me fade and disappear
There's a feeling of content that now you are here
I feel satisfied
I belong inside
Your velvet heaven

Did I need to sell my soul
For pleasure like this
Did I have to lose control
To treasure your kiss
Did I need to place my heart
In the palm of your hand
Before I could even start
To understand

It's only when I lose myself in someone else
Then I find myself
I find myself

11 setembro, 2007

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Tanto pra expôr existente na mente, talvez seja o horário ou aquela ponta de inspiração que ainda me falta. Portanto, simplesmente ainda há um vazio. [toc! toc!]
Se eu fosse como aqueles escritores undergrounds, poderia acender um cigarro com uma xícara de chá, onde na verdade haveria whisky barato dentro dela e varasse a madruga escrevendo interminaveis contos cults que muitos "jovenzinhos" pseudo-intelectuais, medíocres e cheios de achismso de grandes conhecedores da cultura, iriam se esbaldar. Mas não sou um escritor desses, muito menos fumo ou bebo whisky pra parecer inteligente ou tentar relaxar com estes itens.
Sinto-me vazia neste instante.
Queria poder abrir essa porta de pijama, pegar o carro e sair por aí, mas nem tira-lo da garagem, sem fazer o maior escandalo, eu sei.
Queria tantas coisas, isso é o que a minha cabeça faz eu acreditar, mas neste instante eu não passo de um corpo sem sono, tentando escrever algo pra distrair enquanto as horas passam nessa madrugada osciosa.
Não sinto-me inutil, simplesmente tenho evitado de pensar em tal.
Minha auto estima tem estado intacta num bom patamar nos últimos dias. Obrigada a todos aos bajuladores baratos. Um pouco disso desperta-me o lado arrogante e sarcástico insano. (não faz mal quando bem dosado)
Eu aceitaria uma xícara de chá, mas talvez isso espantasse meu sono.
Eu aceitaria um casaco, mas ora penso que já vou deitar-me debaixo do edredon, mas continuo aqui em frente à esta tela fria, com uma roupa que despe meu braços, ombros, colo e coxas.
Tem alguma coisa martelando a minha cabeça [toc! toc!]

08 setembro, 2007

Haverá vezes em que você terá opções, mas no fim ambas são anuladas, porque talvez você seja instável e desprende-se facilmente dos laços frouxos, ou então porque os grãos tende a escapar dos vãos.
Haverá vezes em que outrém te surpreenderá ou te decepcionará subitamente, simultâneamente. Até que a palavra seja proferida.
Haverá vezes em que as verdades serão ditas como brincadeiras. Até que lhe provem o contrário, continuaremos acreditando nas realidades mascaradas pelas carcaças impenetráveis.
Haverá vezes, muito raramente, direi "não" querendo dizer "sim" e "sim" querendo dizer "não". Tipicamente uma observação às suas reações.
Haverá vezes, ou quase sempre, em que na profundeza de seu olhar poderei ver o seu mais profundo eu.
"Você pode descobrir mais sobre uma pessoa em uma hora de brincadeira do que em um ano de conversa" - Platão