11 setembro, 2007

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Tanto pra expôr existente na mente, talvez seja o horário ou aquela ponta de inspiração que ainda me falta. Portanto, simplesmente ainda há um vazio. [toc! toc!]
Se eu fosse como aqueles escritores undergrounds, poderia acender um cigarro com uma xícara de chá, onde na verdade haveria whisky barato dentro dela e varasse a madruga escrevendo interminaveis contos cults que muitos "jovenzinhos" pseudo-intelectuais, medíocres e cheios de achismso de grandes conhecedores da cultura, iriam se esbaldar. Mas não sou um escritor desses, muito menos fumo ou bebo whisky pra parecer inteligente ou tentar relaxar com estes itens.
Sinto-me vazia neste instante.
Queria poder abrir essa porta de pijama, pegar o carro e sair por aí, mas nem tira-lo da garagem, sem fazer o maior escandalo, eu sei.
Queria tantas coisas, isso é o que a minha cabeça faz eu acreditar, mas neste instante eu não passo de um corpo sem sono, tentando escrever algo pra distrair enquanto as horas passam nessa madrugada osciosa.
Não sinto-me inutil, simplesmente tenho evitado de pensar em tal.
Minha auto estima tem estado intacta num bom patamar nos últimos dias. Obrigada a todos aos bajuladores baratos. Um pouco disso desperta-me o lado arrogante e sarcástico insano. (não faz mal quando bem dosado)
Eu aceitaria uma xícara de chá, mas talvez isso espantasse meu sono.
Eu aceitaria um casaco, mas ora penso que já vou deitar-me debaixo do edredon, mas continuo aqui em frente à esta tela fria, com uma roupa que despe meu braços, ombros, colo e coxas.
Tem alguma coisa martelando a minha cabeça [toc! toc!]

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