13 janeiro, 2009

Há quem guarde o amor no coração, outros o digere e guardam no estômago, e até no nariz, quando sentem o cheiro e o gosto do amor.
Me perguntaram onde é que eu guardava o meu. Bem, eu guardo no sangue, ou pelo menos, tento. Mesmo sabendo que de vez em quando ele esvai. Ao menos ele percorre o corpo todo, o tempo todo, como o fluxo da vida.

Amor como hemácias, oxigênando.
Amor como plasma, coagulando.

Amor no sangue. Amor vital.



Onde você guarda o seu?

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