23 agosto, 2006

Just feeling por Feelings

Há alguns meses atrás (...)

Bem antes de tudo isso, eu confesso que eu tentava entender a obscuridade dentro da cabeça alheia e o "porquê" das coisas. De tudo que errava o alvo ou decaía.
Após uma viagem (em ambos os sentidos), eu me dei conta de que eu poderia mover o mundo e devolver algo perdido pra alguém, mas que jamais entenderia a cabeça dela. Afinal as verdades estão guardadas dentro da nossa caixinha chamada auto preservação e particularidades. E quanto mais você tenta se adentrar, mais distante da conclusão e da pessoa você fica.
Pois bem, quando eu realmente me dei conta de que isso seria pura perda de tempo e que ela se afastava cada vez mais de mim por isso, e por algum instinto próprio de repulsão, eu parei e pensei:
"O que eu estou fazendo? Não quero isso! Se eu não quero que as pessoas tentem decifrar-me, meu passado e meus enigmas, porque eu quero decifrar essa incógnita estampada em seu rosto? Ela não quer ser decifrada. Se quisesse seria mais clara e comum como qualquer um por aqui"

Foi a partir daí que me livrei de todas as encanações possiveis e imaginaveis dessa luta contra algo indecifravel; que eu passei a usar mais o respeito; que eu parei de querer entender o que está fora e tentar negar o que está aqui dentro.

Não preciso entender; não quero entender; nem as minhas, e muito menos as suas.
Só precisamos deixar que as coisas venham ao nosso encontro.

Filosofias e razões vitais me trouxeram o que prova minha existência aqui, que é uma coisa essencial: Sensações.
Amor/ódio, alegria/tristeza, cura/dor, paz/angustia; seja lá qual for.

Me tornei alguém com aptidão aguçada para sentir. Sem querer negar ou arrancar de mim qualquer tipo de reação.

Não esqueça que você tem uma vida pra cuidar; Não tente decifrar; Não seja teimoso; Não aconselhe; Não seja o dono da razão absoluta perante os questionamentos de outrém; Deixe os segundos virem em sua direção.

Não tente entender, simplesmente sinta - Os sentimentos, os sentidos, as sensações - Just feelling.

16 agosto, 2006

Mais um pra contar...porém nem sempre igual ao terminar

Hoje, o dia amanheceu novamente, descendo uma rua deserta, vendo o Sol nascer longe entre morros e casas, imaginando como seria paralisar aquele fenõmeno atraves de uma "pic".

Mas eu continuei inerte... A cada passo que eu dava permanecia de cabeça baixa, com meus longos cabelos na face conforme o vento vinha em direção a eles, me deparei com rostos eloquentes ou talvez inconsequentes.
Passei o dia ouvindo o som dos teclados sendo acionados, e com cliques, uma janela virtual aberta.
Carros entre buzinas alucinadas lançavam seu teor destrutivo naquela avenida que mais parece um inferno.
Quando olhei pro relógio, sim aquele que eu aboli à 3 meses, o Sol já havia se posto.
E o caminho de volta foi o mesmo.
Ao sentir-me acolhida em meu recinto, continuava com tal angústia.
Tentando me convencer de que eu sou e estou completamente errada.

Algo mudou nessa noite...

11 agosto, 2006

Status: OFF em inércia


Alone...
Always searching something... but the somenthing, it does't want to be found.

09 agosto, 2006

Vulnerável

É assim que eu me sinto...
Cada vez que eu "baixo a guarda" das minhas fortalezas racionais, deixando em evidências todas as minhas confianças depositadas.
Cada vez que eu acredito que tudo pode mudar; que tudo pode ser diferente; que a esperança bate e vai embora subitamente, transformando todas as formas mutantes; deixando meus sentimentos e espontaneidade nus.
Por mais que insisto em não entender tudo à minha volta, tudo que faz provar minha existência, e em sempre acreditar e querer SENTIR toda a presença de cada forma que me vem à tona; sem a minha ordem, sem a minha permissão de entrar por esta porta; cada sensação, um fragmento, que dói, que persiste em ficar, e deixar-me cada vez mais... vulnerável.
NADA no presente é o maior culpado de tudo isso a não ser a minha dor e medo passado.
Eu me impulsiono, mas eu tenho medo. E a cada passo que eu dou em pró de melhoria, eu dou 3 passos pra trás por medo.
Continuo eu inerte, a espera?
Queria decifrar. Queria por alguns segundos ter a certeza.