09 agosto, 2006

Vulnerável

É assim que eu me sinto...
Cada vez que eu "baixo a guarda" das minhas fortalezas racionais, deixando em evidências todas as minhas confianças depositadas.
Cada vez que eu acredito que tudo pode mudar; que tudo pode ser diferente; que a esperança bate e vai embora subitamente, transformando todas as formas mutantes; deixando meus sentimentos e espontaneidade nus.
Por mais que insisto em não entender tudo à minha volta, tudo que faz provar minha existência, e em sempre acreditar e querer SENTIR toda a presença de cada forma que me vem à tona; sem a minha ordem, sem a minha permissão de entrar por esta porta; cada sensação, um fragmento, que dói, que persiste em ficar, e deixar-me cada vez mais... vulnerável.
NADA no presente é o maior culpado de tudo isso a não ser a minha dor e medo passado.
Eu me impulsiono, mas eu tenho medo. E a cada passo que eu dou em pró de melhoria, eu dou 3 passos pra trás por medo.
Continuo eu inerte, a espera?
Queria decifrar. Queria por alguns segundos ter a certeza.

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