27 julho, 2009

Não ensaiei absolutamente nada, tampouco preparei um discurso. O pouco que o teclar ainda permite numa hora dessas é o breve registro de agradecimento, pela felicidade à mim concedida nesse tempo que passou, nessas lágrimas enxugadas, nesses braços que aninham qualquer pássaro sem canto, nesse sorriso sem hora pra chegar, sem hora pra parar, nessa doçura de criança, nesses olhares que dizem tudo, sem que a boca seja aberta, mas que cerram juntos no final de tudo.
Compartilhar qualquer coisa que seja, até mesmo uma bobagem, é o melhor tempo gasto, pra guardar no peito e continuar aqui, aguardando o momento de estarmos a sós, de novo, sempre, onde nada mais atinge o peito, que está preenchido, completo.
E a vida, só renasce assim.

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