02 junho, 2008

REM

A muito sua manifestação já não era lembrada, talvez o inconsciente bloqueou todas as coisas que de alguma forma permaneceram mortas durante um tempo.
Ao acordar, a cabeça ainda doía, mas fez-se o esforço pra recapitular os relapsos.
Aos poucos aquela sensação de reconforto, em cena, alguns momentos do dia após anteontem, ou da noite em que o coração parou por alguns instantes e retomou seu bombear com todo vigor.
Inebriante, aquele aroma da veste escura lhe é familiar, trazendo à tona a sensação entorpecente de estar em outro lugar e assim, os rápidos movimentos dos olhos foram como refletores de um filme, que repete todas as cenas, mesmo de olhos abertos.

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