10 abril, 2009

Eu, que morri à um tempo, renasci diversas vezes.
Morri de novo com toda força que tinha descoberto, com todo amor que achava certo. Mas leva um tempo, e renascemos de novo, e de novo e de novo, até morrer de vez.

Saio sem saber se volto.
Volto sem saber se fico.
Fico presa à todas as coisas que me fizeram morrer, à cada lágrima escondida, à cada dor sem fala.

Eu, que um dia vivi, cerro os olhos no melhor momento, com toda essência que não cabe mais aqui, pra esquecer do tempo que voa lá fora e do que um dia jamais se tornou realidade em todas as preces, de que a flagelação já não tocasse com tanta força o que resta, pra dizer que o amanhã é certo, pra dizer que está tudo bem.

Nenhum comentário: