Eu, quando nem imaginava o que era tipografia e a importância do uso da gestalt em projetos gráficos, muitas vezes comprava Cds pelas capas.
Particularmente, capas de Heavy Metal e alguns álbuns dos anos 80's, a maioria não me agradam; acho exagerados e muitas vezes, sem nexo, causando impactos extremos entre amar e odiar. Salva-se os anos 70's, uma época descontraída, cores e contrastes excêntricas que não encontramos atualmente.
Para análise busquei Cd covers nos meus artistas favoritos, com soluções gráficas no minimalismo, equilibrio, contraste, vetor, o uso adequado da tipografia, a coerência formal [cover+conteúdo]:
Portishead, e o "P" como logo, é impactante. Não sei se foi projetado com a tipografia Impact, mas consegue revelar isso, com bastante semelhança no impacto que ambas causam, e a capa do Third é simplesmente a prova disso, além da simplicidade que muito me agrada:

Portishead - Third

Moodorama - Listen

Metric - Old World Underground, Where Are You Now?

Zero 7 - Simple Things

Massive Attack - Protected

Nouvelle Vague - Rande a Part
O melhor álbum do Marilyn Manson, Holy Wood, não poderia deixar de ter um dos melhores e mais bem elaborados encartes de Cd que eu já vi. Apesar da cover não me agradar muito, o material interno do encarte é fantástico, uma produção com os integrantes da banda, caracterizados em cartas de tarot.

[Mas esse merece um post único... coming soon]
Após algumas pesquisas na internet, encontrei um blog com uma divulgação linkada das 50 melhores capas de cd, segundo a revista Gigwise [?]
Eu não sei que tipo de parâmetro e requisito foram usados para fazer esse tipo de julgamento, mas contesto com boa parte das covers classificadas como melhores, como Nirvana, e aquela capa do bebê nadando; Pinky Floyd e o suspeito prisma; The Clash, num momento rockstar quebrando a guitarra; Aerosmith e o branding na vaca; Velvet Revolver e a banana vetorizada.
Quem quiser, comentem sobre suas covers favoritas.
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