30 abril, 2009

Signs

Sometimes is all u need.


A simple short film about communication.
Created by Publicis Mojo and @RadicalMedia
Director: Patrick Hughes


Comunicação é tudo.
Seja lá qual for a maneira de se expressar.

Faith - Richie Kotzen

Pra melhorar os passos, pra antecipar a ansiedade...



Kotzen know feel[ings]

25 abril, 2009

Memórias inventadas (ou A pequena M.)

A pequena M. já se atraía pelo obscuro e por todas as coisas que lhe eram negadas, que colocavam como proibidas. E assim, nada lhe impediu que simulasse uma febre, pra ficar mais longe das frações e mais perto da quimíca, ou melhor, daquele termômetro, daquela ponta prateada, líquida e fria, que diziam que causava doenças pra distancia-la do perigo. E assim, na euforia, A pequena M. derrubou o termômetro do braço ao chão, ajoelhou-se pra juntar os cacos e esconder a sujeira, e então se deparou, com todas aquelas gotas esparramadas, que não se juntam com o resto do resto, e pasma, tomou coragem e tentou apalpar, cutucar, pegar com a palma da mão, dividir aquela fluidez fascinante, aquele líquido prateado, que mais pareciam bolas de metal, que jamais se misturariam com qualquer outra coisa que não fosse ele mesmo.

E então A pequena M. se deu conta, de aquilo já havia ultrapassado o nível da curiosidade e que aquela "anormalidade" só provou que deveria esconder o objeto quebrado por alguns dias numa gaveta, até ser descoberto pela mãe, que deu mais sermões pelas mentiras do que pelos riscos da toxicologia.

Não houve fadiga, nem dores de cabeça, muito menos hipertensão, mas toda essa atração pelo que apontam como Não, foi o bastante pra A pequena M. descobrir que nem tudo que reluz é ouro, mas enquanto for consistente, não será como os demais.

21 abril, 2009

Soluções gráficas em Cd Covers

Dizem que não se deve julgar um livro pela capa, ou neste caso, um Cd. Hoje, tanto os artistas, quanto os fãs, se preocupam com um bom projeto de Cd covers, buscando a solução pra necessidade em transpor o conteúdo na capa, e claro gerar o marketing.
Eu, quando nem imaginava o que era tipografia e a importância do uso da gestalt em projetos gráficos, muitas vezes comprava Cds pelas capas.

Particularmente, capas de Heavy Metal e alguns álbuns dos anos 80's, a maioria não me agradam; acho exagerados e muitas vezes, sem nexo, causando impactos extremos entre amar e odiar. Salva-se os anos 70's, uma época descontraída, cores e contrastes excêntricas que não encontramos atualmente.

Para análise busquei Cd covers nos meus artistas favoritos, com soluções gráficas no minimalismo, equilibrio, contraste, vetor, o uso adequado da tipografia, a coerência formal [cover+conteúdo]:

Portishead, e o "P" como logo, é impactante. Não sei se foi projetado com a tipografia Impact, mas consegue revelar isso, com bastante semelhança no impacto que ambas causam, e a capa do Third é simplesmente a prova disso, além da simplicidade que muito me agrada:

Portishead - Third



Moodorama - Listen



Metric - Old World Underground, Where Are You Now?



Zero 7 - Simple Things



Massive Attack - Protected



Nouvelle Vague - Rande a Part

O melhor álbum do Marilyn Manson, Holy Wood, não poderia deixar de ter um dos melhores e mais bem elaborados encartes de Cd que eu já vi. Apesar da cover não me agradar muito, o material interno do encarte é fantástico, uma produção com os integrantes da banda, caracterizados em cartas de tarot.


[Mas esse merece um post único... coming soon]


Após algumas pesquisas na internet, encontrei um blog com uma divulgação linkada das 50 melhores capas de cd, segundo a revista Gigwise [?]

Eu não sei que tipo de parâmetro e requisito foram usados para fazer esse tipo de julgamento, mas contesto com boa parte das covers classificadas como melhores, como Nirvana, e aquela capa do bebê nadando; Pinky Floyd e o suspeito prisma; The Clash, num momento rockstar quebrando a guitarra; Aerosmith e o branding na vaca; Velvet Revolver e a banana vetorizada.

Quem quiser, comentem sobre suas covers favoritas.

18 abril, 2009

E tudo começou assim...

Toda criação requer tempo e um processo, e com todas as habilidades e criatividade, minadas durante o desenvolvimento como ser humano, isso não é diferente.
Depois de uma arrumação naquele canto escondido e esquecido da casa, encontrei vários materiais que me fazem entender hoje, o porquê das coisas, enquanto gargalhava com a inocência esquecida, folheando páginas empoeiradas de cadernos da 3ª-4ª série, percebo que eu tinha mais desenhos rabiscados que frações resolvidas.


[Aliens em Saturno e anéis em Júpiter?]



[O Grinch que odeia o Natal?]



[Parecem humanos vestidos de... Vaca? Sapo... Boi?
Estariam eles cantando?]



[Percepção de classes e estilos de vida?]

Mathias olhando desenhos:
"Você tinha uma coisa com cabelos enrolados".

Realmente!
Eu não gostava do fato de ter aquele cabelo chanel escorrido na cara, durante toda minha vida escolar.



[Entendi porque não me contento com 9]

10 abril, 2009

Eu, que morri à um tempo, renasci diversas vezes.
Morri de novo com toda força que tinha descoberto, com todo amor que achava certo. Mas leva um tempo, e renascemos de novo, e de novo e de novo, até morrer de vez.

Saio sem saber se volto.
Volto sem saber se fico.
Fico presa à todas as coisas que me fizeram morrer, à cada lágrima escondida, à cada dor sem fala.

Eu, que um dia vivi, cerro os olhos no melhor momento, com toda essência que não cabe mais aqui, pra esquecer do tempo que voa lá fora e do que um dia jamais se tornou realidade em todas as preces, de que a flagelação já não tocasse com tanta força o que resta, pra dizer que o amanhã é certo, pra dizer que está tudo bem.

04 abril, 2009

Aquisições para designers #1

Super trunfo agora na versão tipográfica.



Desenvolvido pelo designer Rick Banks, esse jogo nostálgico, hoje é produto de aquisição para designers, diretores de arte, tipógrafos, publicitários...

Como um Super Trunfo normal, exibem uma série de dados sobre cada fonte, como o ano de criação, preço, legibilidade, marca famosa que a utiliza etc, além de uma diagramação bem elaborada.



Piada nerd na aula de Proj. gráfico:

"Super trunfo? Vamos fazer Magic Type!"
"Eu invoco Guntenberg! E o seu poder é tipos móveis e facas especiais!"

Huahuaha

01 abril, 2009

É tudo mentira!

Foi-se o tempo em que pregávamos peças em quem quer que seja, com a desculpa do dia da mentira, dia que permitia ser qualquer coisa que não valia em qualquer outro dia. Hoje quem prega peças é a vida. De uma hora pra outra você é o protagonista de uma piada infame, tentando acrescentar ação ao seu personagem, achando que pode, que deve, dirigir esse roteiro mal acabado, mal organizado, nessa história cheia de conflitos, onde o fim é certo e quase que próximo.

1 min. aqui, no próximo sabe-se lá...

Talvez aquele seminário não seja apresentado; aquela ligação não seja feita; aquele jantar esfrie; aquelas contas serão pagas, por outras pessoas; aquela melodia, muda; aquele livro, pela metade; aquele olhar, cerrado; aquele diploma, mofado; aquelas roupas serão lavadas, dobradas, guardadas e um dia, doadas; aquele monte de papel e tralhas da qual custava a se desfazer, em pouco tempo, serão rasgados, empilhados e dissolvidos, sem deixar rastros de qualquer evidência da sua existência.
Todos os sentimentos morrerão na boca, no peito, na alma e todo tempo gasto numa vida, será varrido como pó.

Que irônia! Nem um cafézinho, muito menos um abraço pra dizer adeus.